quinta-feira, 26 de maio de 2011



Ela deitava em seu colo e ele lhe fazia cafuné. O filme era péssimo, ela tinha que admitir, mas era o preferido dele, e ela não queria que aquele cafuné acabasse jamais. Ela lhe mandava mensagens as três da manhã perguntando a ele com o que estava sonhando e ele respondia: você. Depois disso, ela dormia e acordava com um sorriso no rosto. Ele curtia mpb, ela, rock. Ele não lhe mandava flores ou chocolates como o tradicional. Ao invés disso, lhe mandava livros. Livros que ela jamais leria, e que ficavam empilhados no fundo do armário. Ela lhe mandava cds, e o fazia se questionar como ela podia ser tão bonita e ter um péssimo gosto musical. Eles brigavam. Eles riam. Raramente concordavam em algo. Ele olhava no fundo dos olhos dela e agradecia a Deus por tê-la encontrado. Ela sorria e se questionava o porque de não tê-lo encontrado antes. Apesar de todas as diferenças, eles tinham algo em comum: se amavam e desejavam que aquilo, que eles se recusavam em chamar de amor para que não doesse, fosse eterno.

(Nathália Pereira)

Um comentário:

  1. Ultimamente só penso na frase: Chega de me doar, chega de medoer. =/ Mas esse seu texto é bacana. Faz lembrar momentos bons. Beijosmil ;*
    Se quiser visualizar o meu hihi http://o-que-ninguem-ve.blogspot.com/

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