domingo, 15 de maio de 2011


Nunca amei. Não de verdade. Também nunca disse um ”eu te amo” que não fosse para algum parente ou amigo. Sempre tive um certo medo. De quê, eu sinceramente, não sei. Talvez de não escutar a resposta desejada. Ou de escutar. Ou de me arrepender. Tenho medo de não saber amar direito, de não amar certo. Medo de nunca saber o que é o amor. Medo de mergulhar e cair de cara no chão. Eu tenho medo, muito medo. E são esses medos e outros mil, pelo qual opito por manter meu coração vazio. Sem ninguém, solitário. Tenho medo de acostumá-lo a se alimentar com amor e depois de um tempo ele morrer de fome. Talvez não seja medo de amar, talvez seja medo de sofrer…
(Nathália Pereira)

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